1 – Uma das principais missões do segmento de cerâmica vermelha brasileiro é oferecer produtos qualificados como forma de alavancar sua competitividade e garantir seu espaço na indústria da construção civil do país.

 

2 – As Cerâmicas e olarias estão distribuídas por todas as regiões do País. Em sua maioria são empresas de pequeno porte, neste setor tradicionalmente conhecido por gestão familiar e forte empregador em quase todos os municípios do Brasil, agindo contra o êxodo rural e a favelização dos grandes centros urbanos ao manter o homem no interior.

 

3 – A padronização dos produtos cerâmicos é o grande desafio da maioria do setor para manter-se competitivo frente a concorrência dos produtos alternativos, geralmente oriundos de grandes empresas multinacionais.

 

4 – A Anicer apresentou os resultados da Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) dos Produtos Cerâmicos – blocos e telhas – e o seu comparativo com os equivalentes em concreto. Um estudo realizado pela empresa canadense Quantis, que identifica toda a interferência ambiental de um produto desde sua produção, até o descarte final e, dessa forma é capaz de mostrar aos consumidores quais produtos tem melhor relação com o meio ambiente.

 

5 – O ACV de Telhas comprovou que cada m² de cobertura cerâmica requer 70% menos água do que as telhas de concreto, e por serem de 15 a 20% mais leves e fazerem menores distâncias de transporte, emitem 70% menos de CO2 na atmosfera. Além disso, consomem 57% menos energia do que o concorrente.

 

6 – Já o estudo realizado com os blocos cerâmicos indicou que o material tem menos impacto nas mudanças climáticas e no esgotamento de recursos não renováveis. A emissão de gases de efeito estufa de 1 m2 de uma parede de blocos cerâmicos é aproximadamente 50% menor que a de 1 m2 de parede de concreto e 1/3 das ocasionadas utilizam paredes de concreto moldadas in loco.

 

7 – Nas diversas regiões do país, os fabricantes têm acesso a argilas com excelentes propriedades minerais, o que garante aos produtos finais durabilidade, conforto térmico e acústico e preço competitivo, quando comparados com as demais opções oferecidas pelo mercado.

 

8 – Focadas nos contínuos processos de crescimento e qualificação, um número crescente de indústrias de cerâmica vermelha têm ingressado nos Programas Setoriais da Qualidade, que integram o Programa Brasileiro de Qualidade (PSQ) e Produtividade no Habitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades, uma ação do Governo e da iniciativa privada em prol da conformidade técnica dos materiais de construção e do estímulo ao desenvolvimento profissional e gerencial. A qualificação das empresas no PSQ é uma das maiores bandeiras da Anicer, no intuito de garantir construções de qualidade.

 

9 – Além de fabricar um material ecológico e naturalmente eficiente, a indústria de cerâmica vermelha está atenta às questões ambientais. As áreas de extração são recuperadas com projetos de piscicultura, replantio com mata nativa ou ecoturismo. As indústrias utilizam biomassas renováveis em seus fornos, de norte a sul do Brasil, consumindo o que é descartado pelas indústrias agrícolas, automobilísticas e moveleiras e, deste modo ajudam a limpar o meio ambiente.

 

10 – Por milênios, as pessoas têm construído com cerâmica. A história comprova que egípcios, chineses, gregos, romanos e muitas outras culturas, utilizaram a argila como material de construção e diversos utensílios ao longo da história da humanidade. Graças a evolução contínua do processo de fabricação das peças, podemos afirmar que a cerâmica continua sendo a melhor alternativa como um material resistente, versátil e sustentável.